terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Como saber se Vc é Viciado em Aeromodelismo

Como saber se Vc é Viciado em Aeromodelismo

1- O valor de seus aeromodelos ultrapassa o valor do seu carro.
2- A lenha do seu aeromodelo é encarada como oportunidade para iniciar um novo kit.
3- A compra de um novo carro é baseado na envergadura das asas de seus aeromodelos.
4- Quando vê um urubu voando mexe seus polegares para combinar os movimentos.
5- Há fotos de seus aeromodelos em seu escritório, mas nenhum de sua esposa.
6- Você tem pelo menos 5 aviões em diferentes fases de finalização.
7- Começou a ter pesadelos sobre coisas ruins acontecendo ao seus aeromodelos.
8- Não consegue entender como alguns homens podem gostar de uma coisa tão tola como o futebol.
9- Pensa que aeromodelismo deveria ser um esporte olímpico.
10- Compra, ‘para a esposa e filhos’ um computador de última geração para que possam praticar com o simulador de vôo.
11- Fica procurando linkagem de servos e fio de antena em todo avião que aparece nos filmes.
12- Tem pelo menos dez camisetas com desenho de avião.
13- Quando alguma vez decolou o avião com os ailerons invertidos e ainda assim pousou normalmente.
14- Pensa em verificar a freqüência antes de operar o controle remoto da TV.
15- O nome seu cão é ‘Aileron’ ou ‘ Flap’
16- Gasta seis horas trabalhando em seu avião, mas não vai corrigir o vazamento na descarga do banheiro porque não tem tempo.
19- Os móveis da sala estão cobertos por pó de balsa
20- Começa a comercializar artigos de aeromodelismo para manter o vício.
21- Começa a pensar ‘Qual meu próximo aeromodelo que devo comprar’, assim que terminou de montar um.
22- Já colou seus dedos com CA pelo menos 3 vezes.
23- Tem em sua casa um quarto somente para os aeromodelos. (serve a sala? )
24- Sua esposa elogia suas novas habilidades com os polegares.
25- Tem receio de perder a habilidade com os sticks se ficar mais de duas semanas sem voar.
26- Sonha em montar uma fábrica de aeromodelos.
27- Constrói e lenha, constrói e lenha, constrói e lenha por anos a fio.
28- Seu último pensamento antes de dormir e o primeiro ao acordar são os aeromodelos.

E a Gente Pensa que ta voando BEEEM PERTINHO hehehe


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Manual de Acrobacias 3D

THE

HARRIER

Descrição:
Vôo normal extremamente lento com uma inclinação do modelo de mais ou menos 45º.
Como executar:
Deixe o modelo começar a perder altitude, então adicione lentamente potência no motor até que a descida vertical pare e comece a voar com o nariz bem alto (acima de 45º) mantendo o profundor em máxima deflexão (3D rate). Trabalhe a aceleração do motor para controlar a altitude e a velocidade do modelo. Em dias com vento de nariz, você pode também trabalhar o profundor para manter a inclinação e a altitude. Use o leme para direcionar o modelo. Tente usar o mínimo de ailerons, porque farão com que o modelo comece a balançar as asas de um lado para o outro (os aeromodelistas utilizam o termo “bater as asas” quando o modelo entra nesta atitude).
Macete:
Mantenha o nariz do modelo alto se começar a “bater as asas”.
Recuperação Básica:
Simplesmente adicione potência e reduza a deflexão do profundor até o modelo entrar em vôo normal.
Recuperação Avançada:
Depois que você estiver fazendo harriers com segurança, trabalhe o motor até alcançar uma altitude próxima do solo e faça um pouso vindo do Harrier, ou seja, o modelo irá tocar na pista primeiramente a bequilha traseira e então adicione um pouco de motor para que o trem de pouso não dê uma pancada no solo.


THE

ELEVATOR

Descrição:
O modelo desce verticalmente em vôo normal com o nariz levemente alto. Dependendo das condições de vento de nariz, o modelo descerá com uma determindada inclinação. O motor é usado para determinar a velocidade de descida e a inclinação.
Como executar:
Coloque o modelo em vôo nivelado com velocidade próxima do stall, lentamente adicione profundor até alcançar a máxima deflexão (3D rate). Use o leme e não os ailerons para direcionar o modelo. Mantenha as asas niveladas. Adicione potência para mudar a altitude do modelo.
Macete:
Além de controlar a direção do modelo através do leme, você verá rapidamente que o macete desta manobra está em saber dosar o motor e o leme para levar o modelo onde você quiser.
Recuperação Básica:
Simplesmente adicione potência, coloque o profundor no neutro e saia voando.
Recuperação Avançada:
Faça o elevator até chegar próximo do solo, adicionando potência para diminuir a velocidade de decida até que ele entre num Harrier e pouse. Ou, com uma dose a mais de adrenalina, adicione potência até o modelo ficar na verticar e entrar em um Torque Roll. Cuidado com o uso demasiado do leme em conjunto com o aileron, você poderá entrar num snap e lenha!


THE

TORQUE ROLL

Descrição:
O modelo entra em “hover” na vertical, girando para esquerda no eixo da fuselagem
Como executar:
Voando baixo próximo do solo em baixa rotação de motor, adicione potência suavemente com o profundor cabrado, trazendo o modelo para a posição vertical. Alguns pilotos adicionam um pouco de aileron para esquerda para facilitar o início do giro. Controle o motor para manter o nariz apontado para cima e faça as correções com o leme e profundor para manter o modelo na vertical.
Macete:
A correção de leme inverte quando o modelo estiver com a barriga voltada para você. (Dica: pense que se o modelo estiver com a barriga voltada para você, empurre o stick do leme na direção da asa mais baixa para corrigir as quedas de ponta de asa). Você tem que ser rápido nas correções de motor. A maioria dos pilotos fica bombando o acelerador durante as correções de leme e profundor.
Recuperação:
Se você simplesmente adicionar portência total, o modelo sairá na vertical.
Cuidados:
Um motor sem confiabilidade pode te trazer problemas. Torque roll exige muito dos motores porque eles giram próximo do limite de potência, com apenas a refrigeração proveniente do fluxo de ar da hélice. Alguns pilotos usam um sistema de direcionamento do fluxo de ar para o cabeçote do motor conforme utilizado na aviação real, chamados de “baffles”, que proporcionam uma melhor refrigeração do motor.


THE WATERFALL

Descrição:
Esta manobra faz com que o modelo entre em contínuos movimentos de capotagem perdendo altitude. Isso não é um loop, mas o modelo fica girando em torno do eixo da asa.
Como executar:
Inicie a manobra relativamente alta. Com pouco motor, puxe (cabrar) o modelo até ele entrar numa vertical. Quando estiver próximo do stall, adicione toda a potência e empurre (picar) todo o profundor ao mesmo tempo. O modelo vai girar praticamente em torno do eixo da asa. Você deverá utilizar o leme e os ailerons para manter o modelo girando sempre no mesmo alinhamento. Para fazer consecutivos waterfalls, continue com o modelo girando e controlando o leme e ailerons para mantê-lo alinhado.
Macete:
Você deverá estar utilizando o leme e os ailerons, fazendo constantes correções. A quantidade de leme que deverá ser utilizada vai variar de acordo com o modelo. Se você não corrigir com o leme e ailerons, o modelo entrará num parafuso de asa.
Recuperação:
Apenas neutralize o profundor e modelo deverá parar de girar. Saia voando nivelado ou pare o giro com o modelo na vertical, entrando em um torque roll.
Cuidados:
Deixar o modelo sair muito próximo do solo com muita quantidade de comando de profundor na recuperação poderá provocar um snap. Para evitar isso, mude o rate do profundor na saída para o mínimo de comando.


THE

BLENDER


Descrição:
O Blender ou Pânico é um mergulho na vertical com rolls que deverá parar com a entrada de um parafuso chato.
Como executar:
Inicie numa altitude aproximada de 120-150 metros, em vôo reto e nivelado, corte o motor e empurre (picar) o nariz para um mergulho. Logo que o modelo iniciar o mergulho com o motor em lenta, adicione todo o aileron para esquerda. Deixe completar 2 ou 3 rolls, então rapidamente mova os sticks para a posição de um snap roll invertido (aileron para esquerda, leme para direita, profundor picado) todos ao mesmo tempo. Se você fizer certo, o modelo sairá imediatamente do roll descendente e entrará num parafuso chato de dorso, literalmente freando o modelo. Adicione todo o motor somente depois do modelo entrar no parafuso chato, pois assim aumentará a sustentação.
Recuperação:
Simplesmente libere o leme e os ailerons, continue com um pouco de profundor e aplique um pouco de motor. O modelo deverá parar de girar e sairá voando. Lembre-se que você está em “3D rate” então não faça nada abruptamente, pois pode estolar o modelo.


VÔO RETO OU NIVELADO

O modelo deverá fazer um vôo reto e nivelado de 100m de comprimento ou 10 segundos, o que for maior, sobre a margem externa da pista.
A manobra deverá ser bem centralizada.
Os juízes costumam observar o seguinte:
Se a trajetória é reta e a altitude constante.
Se o modelo sobrevoa a margem externa da pista.
Se a manobra está bem centralizada.




LOOP

De um vôo nivelado a uma altura constante o modelo inicia um loop, que deve ser um circulo de 360º no plano vertical com raio constante e tangenciando a altura máxima e mínima do quadro de vôo.
O motor deverá ser reduzido quando das descidas.
Os juízes costumam julgar a manobra observando os seguintes erros:
O círculo não tem raio constante.
O loop não é feito à frente dos juizes.
O diâmetro vertical do círculo deve ser o mais próximo da linha de centro, exatamente à frente do competidor.
Os juízes deverão tirar meio ponto, quando um erro for pequeno, um ponto quando for um erro maior; isto em cada erro durante as manobras.





LOOP QUADRADO

Esta é uma variação do Loop Básico. De um vôo nivelado a uma altura constante o modelo inicia um loop, que deve ser um quadrado no plano vertical.
As duas linhas verticais e a linha horizontal no alto e a linha de saida têm que ser do mesmo comprimento e tangenciando a altura máxima e mínima do quadro de vôo.
O motor deverá ser reduzido quando das descidas.
Os juízes costumam julgar a manobra observando os seguintes erros:
O quadrado não tem lados constantes.
O loop quadrado não é feito à frente dos juizes.
Os lados verticais do quadrado devem ser o mais próximo da linha de centro, exatamente à frente do competidor.
Os juízes deverão tirar meio ponto, quando um erro for pequeno, um ponto quando for um erro maior; isto em cada erro durante as manobras.




ROLL

De um vôo reto nivelado, o modelo executa um roll centralizando a manobra exatamente em frente a linha de centro do vôo.
O ideal é que o modelo não perca e nem ganhe altura mantendo a trajetória sempre paralela à borda da pista.
Os juízes costumam julgar a manobra observando o seguinte:
A trajetória sem sair para os lados deverá ser observada assim como o paralelismo com a pista penalizando com redução das notas aos modelos que saírem desta trajetória.
A velocidade do roll deverá ser constante, sem hesitação.
O roll deverá estar centralizado na linha de vôo.






ROLL LENTO

De um vôo reto e nivelado, o modelo executa um roll completo numa razão de giro constante e com velocidade de giro reduzida. Ao passar pela linha de centro do vôo, o modelo deverá estar na posição invertida.
Ao completar a manobra o modelo reassume o vôo reto e nivelado na mesma direção.
Os juízes costumam julgar a manobra observando o seguinte:
A velocidade do roll deverá ser lenta e constante, sem hesitação, mantendo a trajetória.
O paralelismo com a pista também deverá ser mantido e a manobra corretamente centralizada.
O início e o fim do roll deverão ser bem precisos.







3 ROLLS SEGUIDOS

De um vôo reto e nivelado, o modelo inicia uma seqüência de três rolls consecutivos.
Antes de chegar a linha de centro do vôo e quando estiver exatamente em frente a linha de centro o modelo deverá estar invertido a meio caminho da execução do segundo roll.
A seqüência não pode ser quebrada ou seja; não pode haver uma parada entre um roll e outro.
A velocidade de giro deve ser constante.
O ideal é que a seqüência seja feita sem perda ou ganho de altura e sem mudança da trajetória para os lados, mantendo-se sempre paralela a borda da pista.
Os juízes costumam julgar a manobra observando o seguinte:
Principalmente nesta manobra deverá ser considerado o tipo de modelo que está voando, pois existem aqueles que não têm a característica de rolar sem perder ou ganhar altura, portanto isto deverá ser levado em conta, mas a trajetória sem sair para os lados deverá ser observada assim como o paralelismo com a pista, penalizando com redução das notas aos modelos que saírem desta trajetória.
A velocidade dos rolls deverá ser constante, sem hesitação entre um roll e outro.
O conjunto dos três rolls deverá estar centralizado na linha de vôo.





ROLL VERTICAL ASCENDENTE

De um vôo reto nivelado o modelo deverá fazer 1/4 de loop e iniciar uma subida vertical ao atingir a linha de centro de vôo.
No meio da subida deverá executar um roll completo, e subir mais o mesmo tanto que subiu antes do roll finalizando com 1/4 de loop externo (invertido) para atingir a posição de vôo normal no mesmo sentido do início da manobra.
Os juízes costumam observar o seguinte:
O modelo deverá subir exatamente à frente da linha de centro.
Deverá subir exatamente na vertical e o roll deverá ser exatamente no meio da subida.
A saída da manobra deverá ser exatamente na horizontal e mantendo a direção do início da manobra.






OITO CUBANO

De um vôo nivelado a uma altura constante, o modelo depois de passar pela linha de centro inicia um 3/4 de um loop e quando estiver descendo invertido à 45º executa um 1/2 roll exatamente no centro deste segmento de reta. Logo em seguida começa novamente 3/4 de um novo loop e novamente quando estiver descendo invertido à 45º executa novo 1/2 roll retornando ao vôo nivelado na mesma altitude em que iniciou a manobra.
Os dois meio rolls deverão ser feitos no mesmo ponto.
Os juízes costumam julgar a manobra observando os seguintes erros:
O modelo não faz os dois 3/4 de loop com raio constante.
Os rolls não são feitos no mesmo lugar, onde cruza o vôo, no centro exato da manobra.
A trajetória da manobra não segue um mesmo plano vertical.
Os loops não tem o mesmo diâmetro.




OITO CUBANO REVERSO

De um vôo reto nivelado, o modelo, um pouco antes da linha de centro, sobe a 45 º e no meio da subida executa meio roll, sobe mais um pouco e inicia 3/4 de loop e quando estiver novamente subindo a 45º faz outro meio roll e novamente outro 3/4 de loop para retornar ao vôo normal nivelado na mesma altitude em que iniciou a manobra.
Os dois meio rolls deverão ser feitos no mesmo ponto.
Os juízes costumam observar o seguinte:
Os loops devem ter raio constante e do mesmo tamanho.
Os 1/2 rolls devem ser feitos no mesmo lugar ou seja; o segundo 1/2 roll no mesmo ponto em que se fez o primeiro.
O modelo não deverá sair da trajetória, dentro de um plano vertical.





OITO HORIZONTAL

De um vôo reto nivelado o modelo inicia uma curva um pouco antes da linha de centro do vôo. Esta curva deverá ir afastando da direção do piloto e juízes, até atingir quase 90º.
Logo em seguida o modelo inicia outra curva para o lado contrário até completar os 360º.
Segue com outra curva para o lado contrário continuando até completar mais 270º e retornando ao vôo no sentido da entrada da manobra, completando assim uma figura oito no plano horizontal.

O modelo deverá manter a mesma altitude desde a entrada até o final da manobra.
Os dois círculos deverão ser do mesmo tamanho.
Os juízes costumam observar o seguinte:
As curvas deverão ser constantes e a altura deverá ser a mesma durante toda a manobra.
A saída da manobra deverá ser no mesmo ponto de início da mesma.
Os dois círculos deverão ter o mesmo diâmetro.


CHANDELLEDe um vôo reto e nivelado, ao cruzar a linha de centro o modelo executa uma curva ascendente de 180º em direção oposta aos juízes, reassumindo vôo reto e nivelado ao completar os 180º.
A razão de subida deverá ser compatível com a do protótipo.
Os juízes costumam observar os seguintes erros:
A curva não é suave e de raio constante.
A direção final não é oposta em 180º ao início da manobra.
A razão de subida não é constante.
O modelo não atingiu a altura máxima compatível com a potência do motor.



SPLITS
De um vôo reto e nivelado na parte mais alta do vôo, o modelo ao atingir a linha de centro do vôo, exatamente em frente ao piloto, faz um meio roll, reduz o motor e inicia um meio loop interno (normal) para baixo, até atingir a parte mais baixa do vôo, quando então deverá acelerar novamente o motor e seguir em vôo reto e nivelado.
Os juízes costumam observar os seguintes erros:
O modelo não pode mudar a direçào durante o meio roll.
As asas devem ficar niveladas durante a entrada, o meio loop e na saida da manobra.
A aceleração do motor deverá ser reduzida durante o meio loop e retomada após completara este meio loop.
O modelo deverá sair na direção oposta à direção do inicio da manobra.

STALL TURN

De um vôo nivelado a uma altura constante, o modelo, ao distanciar-se da linha de centro do vôo o suficiente para facilitar a visualização da manobra, inicia com 1/4 de loop uma subida vertical.
Quando estiver à altura máxima, escolhida para o vôo, reduz o motor e faz um pivô no plano vertical em torno do eixo de guinada voltando num vôo vertical descendente.
Os juízes costumam observar os seguintes erros:
O modelo faz a subida e descida à frente da linha de centro do vôo prejudicando a visualização da manobra.
A subida e descida não são feitas exatamente na vertical.
O motor não é pelo menos um pouco reduzido quando chegar ao topo da manobras.
O modelo não para (stall) no topo da manobra.
O raio do pivô é maior que 1/2 envergadura (o modelo estará fazendo uma curva).
As asas não se mantém no plano da manobra.
O modelo oscila após o pivô.





DUPLO IMMELMANN
De um vôo reto e nivelado, o modelo passa pela linha de centro de vôo afastando-se um pouco da mesma e pouco depois executa um meio loop interno (normal) e quando chegar imediatamente no topo executa meio roll. Voa um pequeno espaço nivelado e depois de passar pela linha de centro do vôo, afasta-se o mesmo espaço e executa meio loop externo (invertido).
Quando atingir a parte mais baixa do loop imediatamente executa outro meio roll para retornar ao vôo normal na mesma direção do inicio da manobra.
Os juízes costumam observar o seguinte:
A centralização da manobra ou seja os meios loops deverão ser um de um lado da linha de centro e outro do outro lado desta linha.
As asas deverão permanecer bem niveladas durante os meios loops.
O modelo não deverá sair de um plano vertical, para os lados.
Os meios rolls deverão parar com as asas bem niveladas. Estes meios rolls deverão ser logo após o modelo atingir o topo e a parte baixa dos loops. A altura de saída da manobra deverá ser a mesma da entrada.




VÔO DE FACA
De um vôo reto e nivelado o modelo executa 1/4 de roll (que pode ser para a direita ou para a esquerda), antes de chegar a linha de centro do vôo, e permanece voando nesta atitude durante alguns segundos até passar pela linha de centro continuando pelo mesmo espaço que voara antes da linha de centro.
Em seguida, faz outro 1/4 de roll no sentido contrário ao anterior para retornar ao vôo reto nivelado.
Os juízes costumam observar o seguinte:
O 1/4 de roll deverá ser feito antes da linha de centro e o segundo 1/4 de roll deverá ser após a linha de centro, centralizando a manobra.
O segundo 1/4 de roll deverá ser no sentido contrário ao primeiro 1/4 de roll.
O modelo deverá durante a manobra estar com as asas exatamente na vertical, e se estiver com um pouco de ângulo o piloto deverá ser penalizado com redução de pontos.
O modelo deverá seguir numa trajetória bem reta e paralela a pista, sem tender para nenhum dos lados e não afundar ou subir.






CIRCUITO DESCENDENTE DE 360º
De um vôo reto e nivelado, o modelo executa um círculo descendente de 360º tangenciando a linha externa da pista, na direção oposta aos juízes, com potência reduzida constante.
O modelo reassume o vôo reto e nivelado em uma altitude mais baixa, na mesma direção do inicio da manobra.
Os juízes costumam observar o seguinte:
Se o angulo de curva é constante.
Se a razão de descida é constante.
Se há perda evidente de altitude e se o modelo sai na mesma direção da entrada.




TOQUE E ARREMETIDA

O modelo começa executando a entrada na perna base, girando a perna final, pousa normalmente e rola no solo por uma distância mínima de três metros em frente a linha central de vôo. Flaps serão usados se aplicável.
Os juízes costumam observar os seguintes erros:
O modelo não começa a manobra com a correta aproximação para o pouso.
O modelo meramente toca mas não rola pelo solo (as rodas devem manter continuamente o contato com o solo pela distância mínima de três metros). A rolagem no solo não é feita bem centralizada. Na arremetida o modelo não se afasta subindo suavemente.

Iniciando no aeromodelismo

Iniciando no aeromodelismo
Este é um guia resumido para quem quer iniciar no aeromodelismo e procura responder as dúvidas , através das perguntas mais comuns que são feitas pelos iniciantes no hobby.
Como escolher um aeromodelo para iniciar?
O primeiro passo para iniciar no aeromodelismo é claro, é a escolha do aeromodelo. É importante começar com o aeromodelo certo. O primeiro aeromodelo deve ser um treinador, pois são modelos com características de vôo voltadas para o aprendiz. O típico treinador é um modelo de asa alta que utiliza um rádio de 4 canais e motor na classe .40. Existem no mercado vários modelos desta categoria, entre nacionais e importados.
Um ponto importante a ser observado é o material de que é feito o modelo. Os materiais mais comuns são a madeira balsa, e a fibra de vidro com asas em isopor chapeado em madeira. Ambos tem suas vantagens e desvantagens. O Avião feito em fibra de vidro, normalmente é mais barato, porém em caso de necessitar de reparo exige um profissional que trabalhe com fibra de vidro. Dependendo do dano o conserto pode ser inviável, devido ao acréscimo de peso. O modelo em madeira normalmente custa mais caro, mas é mais fácil de consertar e dificilmente o dano será irrecuperável.
Um erro muito comum é o iniciante se empolgar com modelos sofisticados, em geral modelo escala de algum avião real ou mesmo acrobáticos de alta performance. Acontece que estes modelos não são indicados para quem esta começando, pois normalmente são modelos que exigem experiência de pilotagem. Lembre-se que o objetivo do seu primeiro avião é o aprendizado da pilotagem, e com certeza o seu primeiro modelo estará sujeitos aos ´trancos e barrancos´ comuns a quem está aprendendo.
Outro erro que muitos iniciantes acabam fazendo é ver ofertas milagrosas , normalmente em sites de venda na internet. O que não falta são anúncios do tipo "AEROMODELO COMPLETO A PREÇO DE BANANA". Salvo raríssimas exceções, este aviões não podem ser considerados aeromodelos, e sim brinquedos que as vezes até voam, mas de uma maneira precária, que passa longe das características de um aeromodelo.
ARF, ARC, RTF Kit, COMBO, O que significa isso, e qual o melhor para começar?
Ao começar a pesquisar, o iniciante vai se deparar com algumas siglas. Saber o significado de algumas delas vai ajudar o iniciante na escolha de seu primeiro aeromodelo. As siglas acima indicam o modo como o aeromodelo chega nas mão do aeromodelista.
- RTF : Do inglês, Ready To Fly . É o aeromodelo pronto para voar. Estes aeromodelos são fornecidos num conjunto completo e montado, que incluí o modelo em sí , o motor e também o sistema de rádio controle. Em alguns casos incluí até um simulador de vôo para computador . É a opção ideal para quem quer partir logo para as aulas de vôo, sem dispender tempo com montagens.
- ARF : Do inglês, Almost Ready to Fly. Estes modelos vêm semi montados, exigindo a junção final das peças, como asas, estabilizadores,etc e também a instalação do motor e do sistema de rádio, que são adquiridos separadamente. É o ideal para quem quer começar no hobby de construir e depois pilotar um aeromodelo
- ARC : Do inglês, Almost Ready to Cover. Semelhante ao ARF, porem este modelo é entregue sem pintura, ficando este trabalho a cargo do construtor. Esta pintura normalmente é feita com a aplicação a quente de um plástico termo-adesivo. Geralmente é encontrada em modelos mais avançados, destinados a aeromodelista mais experientes.
- KIT : O kit é um conjunto de peças , normalmente de madeira balsa, que são fornecidas cortadas para o construtor, a partir de uma planta construir o seu aeromodelo. Também é indicado para aqueles que já tenham alguma experiência de montagem, ou para aqueles realmente se sentem atraídos pela arte da construção. O motor e o sistema de rádio devem ser adquiridos separadamente.
- COMBO : Os combos são conjuntos montado por comerciantes, já incluíndo o modelo o motor e o sistema rádio. Normalmente os aeromodelos são do tipo ARF, portanto a montagem final fica a cargo do aeromodelista. Alguns combos incluem até os acessórios de campo, necessários para fazer o modelo voar.
Como escolher um motor?
O motor é a parte do aeromodelo onde existem o maior número de opções. É importante a colocação do motor conforme as especificações do aeromodelo. Estas especificações são fornecidas na planta ou no manual de instruções.
A primeira característica a ser observada é a capacidade cúbica , ou cilindrada do motor. Esta capacidade é normalmente fornecida em polegadas cúbicas. Portanto se um motor for classificado como .40, significa que a cilindrada do mesmo é 0,4 polegada cúbica.
Outra característica é quanto ao tipo de ciclo utilizado, 2 tempos ou 4 tempos. Os motores 2 tempos são os mais comuns e baratos, e são indicados para o iniciante. Os 4 tempos são motores que fornecem menos potência final, se comparados com um 2 tempos da mesma cilindrada, porém tem a vantagem de oferecer mais força em baixa rotação, além do ruído ser mais realista. Por esta razão, os modelos normalmente trazem duas especificações de motor, para 2 tempos e para 4 tempos. Para substituir um .46 2 tempos, por exemplo, será necessário um .70 4 tempos.
Finalmente, deve-se levar em consideração a presença ou não de rolamentos no motor. Um motor com rolamento, comparado com um sem rolamento na mesma cilindrada oferece cerca de 50% a mais de potência. Claro que esta diferença reflete no preço.
Em resumo, para iniciar prefira um motor de 2 tempos dentro da cilindrada solicitada pelo aeromodelo escolhido. Para treinadores normalmente se utiliza motores .40 a .46. Se o fator financeiro permitir, prefira um motor com rolamentos pois o investimento compensa, visto que este motor tem mais possibilidades de uso para um futuro modelo mais avançado. Se a economia for fator de escolha, fique tranqüilo, que um 2 tempos sem rolamento irá lhe atender sem problemas.
Os tipos mais comuns de motor:
- Glow 2 tempos : Este é o motor mais simples e também o mais barato e é a opção da maioria dos iniciantes. O motores glow funcionam com base em um vela incandescente que precisa ser aquecida para a partida do motor.
- Glow 4 tempos : Também funciona baseado em uma vela incandescente, porém utiliza um ciclo de 4 tempos, através de válvulas móveis de admissão e exaustão.
- Gasolina : Os motores a gasolina são motores grandes para aeromodelos idem. Nestes motores a capacidade cúbica é expressa em centímetros cúbicos ou cc. Os menores motores a gasolina são com cilindrada de 23cc podendo chegar até a 160cc.
- Elétricos : Com a evolução da tecnologia das baterias os motores elétricos estão cada vez mais presentes nos clubes de aeromodelismo. Hoje já existem modelos com até 2 metros de envergadura que utilizam motores elétricos.
- Turbinas : É o que existe de mais sofisticado em termos de motorização. Também conhecidas como jatos, são miniaturas das turbinas reais utilizadas em aviões escala cheia.
Que combustível usar?
O combustível depende do motor utilizado, e os mais comuns são:
- GLOW : É uma mistura de metanol, óleo e nitrometano. Este combustível é vendido nas lojas especializadas em galões de 3,6 litros normalmente. Existem variações tanto na quantidade de óleo como de nitrometano. Para um motor 2 tempos , mais comum para o iniciante, um combustível com 10% de nitro e 16 a 18% de óleo é o ideal.
- GASOLINA : Utilizada em motores de maior cilindrada. É misturado um percentual de óleo lubrificante de acordo com motor utilizado.
- BATERIA ELÉTRICA : Não é exatamente um combustível. Esta é uma tecnologia relativamente nova, porém os motores elétricos estão evoluindo e em breve será mais comum ver os elétricos voando com mais freqüência. O Custo hoje ainda é relativamente alto.
- QUEROSENE AERONÁUTICO : Utilizado para turbinas a jato.
Como escolher um equipamento de rádio controle?
O equipamento de rádio é composto de um transmissor que possui os controles que serão utilizados pelo piloto e do equipamento que irá a bordo do aeromodelo: receptor, baterias e servos comandos, que farão movimentar as diversas funções do modelo. Um aeromodelo básico utiliza um radio de 4 canais, que irá controlar as funções de aileron, profundor acelerador e leme.
Estes são os comandos básicos necessários. Existem controles mais sofisticados que utilizam mais canais para controles adicionais, como trens de pouso retráteis, bombas de fumaça, etc. Além disso os radio controles podem ser equipados com programação digital, que permitem alguns ajustes finos adicionais. Na escolha do rádio, se o fator financeiro permitir você pode adquirir um modelo mais sofisticado com 6 ou 7 canais e programação digital que este modelo lhe atenderá na fase de aprendizado e também em modelos mais sofisticados.
IMPORTANTE: Os rádio controles para uso liberado no Brasil utilizam a faixa de freqüência de 72 Mhz. Esta faixa é divida em 50 canais, numerados de 11 a 60. É uma boa idéia verificar no grupo onde você pretende praticar o hobby quais são os canais já em uso para evitar duplicidades, pois dois rádios do mesmo canal não podem ser utilizados ao mesmo tempo. Sempre verifique se o seu canal não está em uso antes de ligar seu transmissor
A que distância voa?
Essa deve ser a pergunta mais ouvida pelos aeromodelistas. O Rádio controle tem um alcance de aproximadamente 1500 metros. Na prática esta distância nunca é alcançada, pois o modelo sairia do raio de visão do piloto muito antes de sair do alcance do rádio. Num vôo normal chega-se a uns 300 metros de distância no máximo.
Quanto custa?
É comum se ouvir que "aeromodelismo é um esporte caro" ou "isso é brinquedo para milionário". Mas não é bem assim! Um aeromodelo treinador completo hoje custa em torno de R$ 1.200,00 , podendo este valor baixar em caso de promoções das lojas especializadas.Concordo que não seja exatamente barato, mas normalmente são oferecidas condições de pagamento bem facilitadas. Além disso, se compararmos com outros esportes ou hobby, veremos que em muitos casos custa muito menos. É claro que existem modelos para todos os gostos e bolsos. Existem modelos super sofisticados , como jatos ou acrobáticos gigantes que podem passar dos R$ 30.000,00. Infelizmente, é comum ver na mídia reportagens sobre o assunto que mostram estes super modelos e seus preços salgados divulgados como sendo o mais comum, mas isso não reflete a realidade. Talvez falte um pouco de bom senso para estes aeromodelistas e jornalistas, que estão mais preocupados em inflar seus egos do que divulgar o hobby.
Vale a pena comprar um usado?
Para comprar um usado deve-se tomar muito cuidado. Existe muita coisa boa no mercado de usados, mas também muita coisa sem condições de uso. O ideal no caso de usado é que o equipamento seja avaliado por um aeromodelista experiente antes de fechar o negócio. Os maiores problemas normalmente são as baterias do equipamento de rádio que não aceitam mais carga, motores muito desgastados e modelos com problemas de estrutura, geralmente resultado de um concerto mau feito. Para base de valor a pagar por usado, considere de 50% a 70% do preço de um novo. Acima disso, somente se o equipamento estiver em estado de novo mesmo. Lembre-se que no usado não existe garantia.
É preciso tomar cuidado também com o tipo de modelo. Existem alguns espertinhos que vendem modelos não indicados para iniciantes dizendo ser o modelo ideal para começar. Rádios controles fabricados antes de 1991 também devem ser evitados, pois estes modelos transmitem fora do padrão atual, causando interferência nos canais mais próximos.
Se houver um acidente a perda é total?
A primeira coisa a se ter em mente é que aeromodelo não é feito para cair. Portanto se houver um acidente, é quase certo que haverá prejuízo. Muito raramente a perda vai ser total. Como já vimos, o aeromodelo é composto de três componentes principais: O avião em sí, o motor e o sistema de rádio controle. Normalmente numa queda vai ser danificado a carcaça do avião, que na maioria das vezes é passível de recuperação. Em alguns casos extremos, pode haver dano no motor ou em algum componente do rádio controle. O importante, no caso de acidente e conserto é fazer uma avaliação do conserto , principalmente quanto a resistência estrutural do modelo consertado. Já ví acontecer mais de uma vez: O modelo cai, é consertado e quando vai voar de novo a asas ´fecha´ em pleno vôo.
Devo comprar o melhor e mais sofisticado equipamento disponível?
Esta questão deve ser analisada com cuidado. Quando a disponibilidade financeira não é problema, tende-se a pensar desta maneira. Isso é bom por alguns aspectos e péssimos em outros.
Inicialmente vamos falar do modelo de avião. É importante que o primeiro modelo seja um treinador. Neste ponto não há o que discutir. Existem treinadores mais baratos e mais caros. Normalmente os mais caros trazem um diferencial principalmente no acabamento.
Para o motor a coisa já muda um pouco de figura. Se for adquirido um motor mais sofisticado, o investimento normalmente compensa, pois além de oferecer mais potência, estes motores apresentam mais possibilidades de regulagem e versatilidade de uso. É muito importante que o tipo do motor seja compatível com o aeromodelo. Observe principalmente se a cilindrada do motor está na faixa indicada no manual do aeromodelo. Um erro comum é achar que um motor de maior cilindrada que a pedida vai funcionar bem, pois vai sobrar potência. É certo que vai sobrar potência, mas em contrapartida o equilíbrio do modelo vai ser comprometido, pois um motor maior pesa mais. Para acertar esse equilíbrio será necessário acréscimo de peso no modelo, e o peso é um fator básico na performance final do aeromodelo. A capacidade de sustentação da asa é projetada com base numa determinada faixa de peso, e se esta faixa for ultrapassadas a capacidade de vôo do modelo fica comprometida.
Quanto ao equipamento de rádio controle, existem modelos desde os mais básicos até sofisticadíssimos sistemas computadorizados com até 14 canais. Na prática, você pode adquirir o modelo mais sofisticado que existir no mercado e usar para voar o seu treinador básico, sem maiores problemas. Pode ser um completo desperdício de recursos, mas vai funcionar sem problemas. A sugestão, é que se o bolso permitir, seja adquirido um sistema com 6 ou 7 canais com programação digital, pois são sistemas bastante versáteis que atenderão do aeromodelista mesmo em estágios mais avançados.
S ó lembrando: As sugestões deste tópico se aplicam para quem se dispõe a gastar um pouco mais na aquisição de seu primeiro aeromodelo. Se você quiser economia, a aquisição de um motor básico e de um rádio de 4 canais básico vai lhe atender perfeitamente no processo de aprendizado.
Que equipamentos além do aeromodelo eu vou precisar?
Além do aeromodelo, você vai precisar de alguns acessórios para poder colocar o seu modelo em vôo. Alguns são essenciais e outros são itens de conforto de facilitam a vida do aeromodelista.
Itens essenciais:
- Combustível - deve ser compatível com o motor utilizado.
- Bomba de Combustível - serve para abastecer o tanque do modelo com o combustível.
- Aquecedor de vela - este item é utilizado para dar a partida nos motores do tipo glow, deixando incandescente o filamento da vela para que o motor possa ser ligado.
- Stick de partida - trata-se de um pedaço de madeira redondo utilizado para a partida do motor, girando-se a hélice. Jamais dê a partida em um motor de aeromodelo utilizando os dedos!
- Material de Limpeza - Os motores de aeromodelos são lubrificados pelo óleo presente no combustível, e este óleo é expelido pelo escapamento. No final de uma seção de vôo o modelo estará completamente lambuzado de óleo. Para limpeza utilize papel toalha e algum produto desengordurante. Verifique se o produto utilizado não danifica partes pintadas de seu modelo antes de utilizar.
Itens Adicionais, não obrigatórios mas que ajudam muito:
- Starter elétrico - Trata-se de um motor elétrico acoplado a uma bateria que serve para dar a partida no aeromodelo. Muito útil, principalmente para aqueles motores mais teimosos para pegar.
- Carregador/Reciclador de Baterias - Este é um equipamento que faz a descarga e carga rápida das baterias do sistema de rádio controle e do motor, no caso de elétricos. A função reciclador faz com que as baterias sejam descarregadas antes da carga, evitando o ´efeito memória´que acabam inutilizando as baterias antes do final da vida útil.
- Ferramentas básicas - Um boa idéia é ter disponível no campo o mínimo de ferramentas para resolver pequenos problemas, que podem fazer com que você perca um dia de vôo. As ferramentas mais comuns: chaves de Fenda , chaves Phillips, chave de vela, chave allen, alicates.
- Peças sobressalentes - As mais comuns são hélices, que podem ser facilmente danificadas e também velas, para o caso de motores glow.
- Caixa de Campo - Depois de juntar toda essa tralha, uma boa idéia é ter um lugar pra guardar tudo e ter sempre a mão.
Posso aprender a voar sozinho?
Não! Um aeromodelo não é um brinquedo, e um aeromodelo descontrolado é um sério risco para o aeromodelista e para quem estiver por perto. As vezes por teimosia, ou até mesmo por um certa dose de prepotência, alguns acham que é fácil que e não precisam de auxílio. Nada mais falso. Fácil até é, mas existem regras e técnicas a serem seguidas. Um aeromodelo treinador básico pesa cerca de 2 kg e voa a velocidades entre 60 Km/h, podendo chegar a 100 km/h. Se uma pessoa for atingida as conseqüências serão graves, e até mesmo fatais. A atuação de um instrutor é obrigatória no início da prática do aeromodelismo.
Existem simuladores para computador que permitem o iniciante ter um primeiro contato com a pilotagem. O simulador ajuda bastante no aprendizado pois dá ao iniciante as primeiras noções, como sensibilidade dos comandos, noções de posicionamento, etc. Porém, o simulador não substitui o instrutor, apenas ajuda no aprendizado. É importante que o simulador seja utilizado com um adaptador que permita o uso do transmissor real do aeromodelo. De nada adianta treinar no simulador usando um manche de computador, ou mesmo teclado.
Onde encontro instrutores?
Normalmente os clubes mantém alguém responsável pela instrução. Entre em contato com um clube e se informe.
Preciso me associar a um clube?
A associação a um clube é altamente recomendável, pois além de estar praticando o esporte dentro da legalidade, você passará a conviver com pessoas que gostam e vêm o aeromodelismo como algo mais do que simplesmente fazer um aeromodelo voar. Aeromodelismo significa também integração, troca de informações e principalmente amizade. Além disso, os clubes costumam oferecer a seus associados uma estrutura voltada para a prática do hobby, como pistas pavimentadas, boxes para manutenção, instalações sanitárias, etc.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

JÁ PENSOU ?????? SÓ PENSA ENTÃO...

Já pensou que beleza namorar/casar com uma garota aeromodelista?? Imaginem as situações:

ELE: "Meu amor comprei um aero novo."
ELA: "Ah é??? Que ótimo, quando chega??"

ELA: "Larga de ser mole e vamos pra pista mais cedo hoje."

ELA: "Amor, vc vai na loja de aeromodelismo hoje? trás um galão de Wildcat Premium Extra pra mim?"

ELA: "Meu bem, a HobbyCity está com uma promoção de motores a gasolina... vamos aproveitar e pegar dois?"

ELA: "Amor, esquece de trocar o sofá este mês, eu quero um rádio novo."

ELA: "Amor, vamos rapidinho no shopping na segunda-feira porque o fim de semana é sagrado... nós na pista o dia todo."

ELA: "Amor, minha mãe ia vir aqui visitar a gente... falei ela pra vir só de noite porque vamos pra um churrasco lá na pista."

ELA: "Amor, vamos fazer a festa de aniversário do juninho lá pista?? Assim podemos voar um pouco também!"

ELA: "Amor... e se a gente tirasse esse quadro de paisagem da parede e colocasse o seu novo Yak 42% pendurado lá? Assim todo mundo poderia ver!!!"

ELA: "Amooooooooooooor.... sou a nova presidente do clube de aeromodelismo!!!! Que legal né? Agora você não vai atrasar mais nenhuma mensalidade!"

ELE: "Amor, gastei R$ 300,00 em linkagem hoje."
ELA: "Só isso?? Não vai comprar porcaria pra colocar no aero, hein... sem gambiarras!"

ELA: "Amorzinho... ao invés de usarmos nosso 13º salário pra viajar, a gente podia comprar uma carretinha pra levar nossos aeros e pra pista. O que vc acha?"

Entre outras situações "surreais"... mas que ia ser bom ia hein.... ai ai ai... eheheh

Abraços a todos!!!