THEHARRIER |
Vôo normal extremamente lento com uma inclinação do modelo de mais ou menos 45º.
Como executar:
Deixe o modelo começar a perder altitude, então adicione lentamente potência no motor até que a descida vertical pare e comece a voar com o nariz bem alto (acima de 45º) mantendo o profundor em máxima deflexão (3D rate). Trabalhe a aceleração do motor para controlar a altitude e a velocidade do modelo. Em dias com vento de nariz, você pode também trabalhar o profundor para manter a inclinação e a altitude. Use o leme para direcionar o modelo. Tente usar o mínimo de ailerons, porque farão com que o modelo comece a balançar as asas de um lado para o outro (os aeromodelistas utilizam o termo “bater as asas” quando o modelo entra nesta atitude).
Macete:
Mantenha o nariz do modelo alto se começar a “bater as asas”.
Recuperação Básica:
Simplesmente adicione potência e reduza a deflexão do profundor até o modelo entrar em vôo normal.
Recuperação Avançada:
Depois que você estiver fazendo harriers com segurança, trabalhe o motor até alcançar uma altitude próxima do solo e faça um pouso vindo do Harrier, ou seja, o modelo irá tocar na pista primeiramente a bequilha traseira e então adicione um pouco de motor para que o trem de pouso não dê uma pancada no solo.
THEELEVATOR |
O modelo desce verticalmente em vôo normal com o nariz levemente alto. Dependendo das condições de vento de nariz, o modelo descerá com uma determindada inclinação. O motor é usado para determinar a velocidade de descida e a inclinação.
Como executar:
Coloque o modelo em vôo nivelado com velocidade próxima do stall, lentamente adicione profundor até alcançar a máxima deflexão (3D rate). Use o leme e não os ailerons para direcionar o modelo. Mantenha as asas niveladas. Adicione potência para mudar a altitude do modelo.
Macete:
Além de controlar a direção do modelo através do leme, você verá rapidamente que o macete desta manobra está em saber dosar o motor e o leme para levar o modelo onde você quiser.
Recuperação Básica:
Simplesmente adicione potência, coloque o profundor no neutro e saia voando.
Recuperação Avançada:
Faça o elevator até chegar próximo do solo, adicionando potência para diminuir a velocidade de decida até que ele entre num Harrier e pouse. Ou, com uma dose a mais de adrenalina, adicione potência até o modelo ficar na verticar e entrar em um Torque Roll. Cuidado com o uso demasiado do leme em conjunto com o aileron, você poderá entrar num snap e lenha!
THETORQUE ROLL |
O modelo entra em “hover” na vertical, girando para esquerda no eixo da fuselagem
Como executar:
Voando baixo próximo do solo em baixa rotação de motor, adicione potência suavemente com o profundor cabrado, trazendo o modelo para a posição vertical. Alguns pilotos adicionam um pouco de aileron para esquerda para facilitar o início do giro. Controle o motor para manter o nariz apontado para cima e faça as correções com o leme e profundor para manter o modelo na vertical.
Macete:
A correção de leme inverte quando o modelo estiver com a barriga voltada para você. (Dica: pense que se o modelo estiver com a barriga voltada para você, empurre o stick do leme na direção da asa mais baixa para corrigir as quedas de ponta de asa). Você tem que ser rápido nas correções de motor. A maioria dos pilotos fica bombando o acelerador durante as correções de leme e profundor.
Recuperação:
Se você simplesmente adicionar portência total, o modelo sairá na vertical.
Cuidados:
Um motor sem confiabilidade pode te trazer problemas. Torque roll exige muito dos motores porque eles giram próximo do limite de potência, com apenas a refrigeração proveniente do fluxo de ar da hélice. Alguns pilotos usam um sistema de direcionamento do fluxo de ar para o cabeçote do motor conforme utilizado na aviação real, chamados de “baffles”, que proporcionam uma melhor refrigeração do motor.
THE WATERFALL |
Esta manobra faz com que o modelo entre em contínuos movimentos de capotagem perdendo altitude. Isso não é um loop, mas o modelo fica girando em torno do eixo da asa.
Como executar:
Inicie a manobra relativamente alta. Com pouco motor, puxe (cabrar) o modelo até ele entrar numa vertical. Quando estiver próximo do stall, adicione toda a potência e empurre (picar) todo o profundor ao mesmo tempo. O modelo vai girar praticamente em torno do eixo da asa. Você deverá utilizar o leme e os ailerons para manter o modelo girando sempre no mesmo alinhamento. Para fazer consecutivos waterfalls, continue com o modelo girando e controlando o leme e ailerons para mantê-lo alinhado.
Macete:
Você deverá estar utilizando o leme e os ailerons, fazendo constantes correções. A quantidade de leme que deverá ser utilizada vai variar de acordo com o modelo. Se você não corrigir com o leme e ailerons, o modelo entrará num parafuso de asa.
Recuperação:
Apenas neutralize o profundor e modelo deverá parar de girar. Saia voando nivelado ou pare o giro com o modelo na vertical, entrando em um torque roll.
Cuidados:
Deixar o modelo sair muito próximo do solo com muita quantidade de comando de profundor na recuperação poderá provocar um snap. Para evitar isso, mude o rate do profundor na saída para o mínimo de comando.
THEBLENDER |
Descrição:
O Blender ou Pânico é um mergulho na vertical com rolls que deverá parar com a entrada de um parafuso chato.
Como executar:
Inicie numa altitude aproximada de 120-150 metros, em vôo reto e nivelado, corte o motor e empurre (picar) o nariz para um mergulho. Logo que o modelo iniciar o mergulho com o motor em lenta, adicione todo o aileron para esquerda. Deixe completar 2 ou 3 rolls, então rapidamente mova os sticks para a posição de um snap roll invertido (aileron para esquerda, leme para direita, profundor picado) todos ao mesmo tempo. Se você fizer certo, o modelo sairá imediatamente do roll descendente e entrará num parafuso chato de dorso, literalmente freando o modelo. Adicione todo o motor somente depois do modelo entrar no parafuso chato, pois assim aumentará a sustentação.
Recuperação:
Simplesmente libere o leme e os ailerons, continue com um pouco de profundor e aplique um pouco de motor. O modelo deverá parar de girar e sairá voando. Lembre-se que você está em “3D rate” então não faça nada abruptamente, pois pode estolar o modelo.
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O modelo deverá fazer um vôo reto e nivelado de 100m de comprimento ou 10 segundos, o que for maior, sobre a margem externa da pista. A manobra deverá ser bem centralizada. Os juízes costumam observar o seguinte: Se a trajetória é reta e a altitude constante. Se o modelo sobrevoa a margem externa da pista. Se a manobra está bem centralizada. |
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De um vôo nivelado a uma altura constante o modelo inicia um loop, que deve ser um circulo de 360º no plano vertical com raio constante e tangenciando a altura máxima e mínima do quadro de vôo. O motor deverá ser reduzido quando das descidas. Os juízes costumam julgar a manobra observando os seguintes erros: O círculo não tem raio constante. O loop não é feito à frente dos juizes. O diâmetro vertical do círculo deve ser o mais próximo da linha de centro, exatamente à frente do competidor. Os juízes deverão tirar meio ponto, quando um erro for pequeno, um ponto quando for um erro maior; isto em cada erro durante as manobras. |
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Esta é uma variação do Loop Básico. De um vôo nivelado a uma altura constante o modelo inicia um loop, que deve ser um quadrado no plano vertical. As duas linhas verticais e a linha horizontal no alto e a linha de saida têm que ser do mesmo comprimento e tangenciando a altura máxima e mínima do quadro de vôo. O motor deverá ser reduzido quando das descidas. Os juízes costumam julgar a manobra observando os seguintes erros: O quadrado não tem lados constantes. O loop quadrado não é feito à frente dos juizes. Os lados verticais do quadrado devem ser o mais próximo da linha de centro, exatamente à frente do competidor. Os juízes deverão tirar meio ponto, quando um erro for pequeno, um ponto quando for um erro maior; isto em cada erro durante as manobras. |
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De um vôo reto nivelado, o modelo executa um roll centralizando a manobra exatamente em frente a linha de centro do vôo. O ideal é que o modelo não perca e nem ganhe altura mantendo a trajetória sempre paralela à borda da pista. Os juízes costumam julgar a manobra observando o seguinte: A trajetória sem sair para os lados deverá ser observada assim como o paralelismo com a pista penalizando com redução das notas aos modelos que saírem desta trajetória. A velocidade do roll deverá ser constante, sem hesitação. O roll deverá estar centralizado na linha de vôo.
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De um vôo reto e nivelado, o modelo executa um roll completo numa razão de giro constante e com velocidade de giro reduzida. Ao passar pela linha de centro do vôo, o modelo deverá estar na posição invertida. Ao completar a manobra o modelo reassume o vôo reto e nivelado na mesma direção. Os juízes costumam julgar a manobra observando o seguinte: A velocidade do roll deverá ser lenta e constante, sem hesitação, mantendo a trajetória. O paralelismo com a pista também deverá ser mantido e a manobra corretamente centralizada. O início e o fim do roll deverão ser bem precisos.
ROLL VERTICAL ASCENDENTEDe um vôo reto nivelado o modelo deverá fazer 1/4 de loop e iniciar uma subida vertical ao atingir a linha de centro de vôo. No meio da subida deverá executar um roll completo, e subir mais o mesmo tanto que subiu antes do roll finalizando com 1/4 de loop externo (invertido) para atingir a posição de vôo normal no mesmo sentido do início da manobra. Os juízes costumam observar o seguinte: O modelo deverá subir exatamente à frente da linha de centro. Deverá subir exatamente na vertical e o roll deverá ser exatamente no meio da subida. A saída da manobra deverá ser exatamente na horizontal e mantendo a direção do início da manobra.
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STALL TURN
De um vôo nivelado a uma altura constante, o modelo, ao distanciar-se da linha de centro do vôo o suficiente para facilitar a visualização da manobra, inicia com 1/4 de loop uma subida vertical.
Quando estiver à altura máxima, escolhida para o vôo, reduz o motor e faz um pivô no plano vertical em torno do eixo de guinada voltando num vôo vertical descendente.
Os juízes costumam observar os seguintes erros:
O modelo faz a subida e descida à frente da linha de centro do vôo prejudicando a visualização da manobra.
A subida e descida não são feitas exatamente na vertical.
O motor não é pelo menos um pouco reduzido quando chegar ao topo da manobras.
O modelo não para (stall) no topo da manobra.
O raio do pivô é maior que 1/2 envergadura (o modelo estará fazendo uma curva).
As asas não se mantém no plano da manobra.
O modelo oscila após o pivô.
DUPLO IMMELMANN
De um vôo reto e nivelado, o modelo passa pela linha de centro de vôo afastando-se um pouco da mesma e pouco depois executa um meio loop interno (normal) e quando chegar imediatamente no topo executa meio roll. Voa um pequeno espaço nivelado e depois de passar pela linha de centro do vôo, afasta-se o mesmo espaço e executa meio loop externo (invertido).
Quando atingir a parte mais baixa do loop imediatamente executa outro meio roll para retornar ao vôo normal na mesma direção do inicio da manobra.
Os juízes costumam observar o seguinte:
A centralização da manobra ou seja os meios loops deverão ser um de um lado da linha de centro e outro do outro lado desta linha.
As asas deverão permanecer bem niveladas durante os meios loops.
O modelo não deverá sair de um plano vertical, para os lados.
Os meios rolls deverão parar com as asas bem niveladas. Estes meios rolls deverão ser logo após o modelo atingir o topo e a parte baixa dos loops. A altura de saída da manobra deverá ser a mesma da entrada.
VÔO DE FACA
De um vôo reto e nivelado o modelo executa 1/4 de roll (que pode ser para a direita ou para a esquerda), antes de chegar a linha de centro do vôo, e permanece voando nesta atitude durante alguns segundos até passar pela linha de centro continuando pelo mesmo espaço que voara antes da linha de centro.
Em seguida, faz outro 1/4 de roll no sentido contrário ao anterior para retornar ao vôo reto nivelado.
Os juízes costumam observar o seguinte:
O 1/4 de roll deverá ser feito antes da linha de centro e o segundo 1/4 de roll deverá ser após a linha de centro, centralizando a manobra.
O segundo 1/4 de roll deverá ser no sentido contrário ao primeiro 1/4 de roll.
O modelo deverá durante a manobra estar com as asas exatamente na vertical, e se estiver com um pouco de ângulo o piloto deverá ser penalizado com redução de pontos.
O modelo deverá seguir numa trajetória bem reta e paralela a pista, sem tender para nenhum dos lados e não afundar ou subir.
CIRCUITO DESCENDENTE DE 360º
De um vôo reto e nivelado, o modelo executa um círculo descendente de 360º tangenciando a linha externa da pista, na direção oposta aos juízes, com potência reduzida constante.
O modelo reassume o vôo reto e nivelado em uma altitude mais baixa, na mesma direção do inicio da manobra.
Os juízes costumam observar o seguinte:
Se o angulo de curva é constante.
Se a razão de descida é constante.
Se há perda evidente de altitude e se o modelo sai na mesma direção da entrada.
TOQUE E ARREMETIDA
O modelo começa executando a entrada na perna base, girando a perna final, pousa normalmente e rola no solo por uma distância mínima de três metros em frente a linha central de vôo. Flaps serão usados se aplicável.
Os juízes costumam observar os seguintes erros:
O modelo não começa a manobra com a correta aproximação para o pouso.
O modelo meramente toca mas não rola pelo solo (as rodas devem manter continuamente o contato com o solo pela distância mínima de três metros). A rolagem no solo não é feita bem centralizada. Na arremetida o modelo não se afasta subindo suavemente.
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